“Nós precisamos deixar nossa geração e as outras gerações saber que, se você não está se sentindo bem, não está sozinho e as pessoas que você pensa que nunca teriam um problema, na verdade, têm”; estas palavras foram ditas por Lady Gaga, cantora e atriz americana, em conversa com o príncipe inglês William, por ocasião da campanha sobre saúde mental conduzida pela família britânica. As afirmações dela são pertinentes e podem ser sintetizadas nos seguintes princípios: temos sentimentos difíceis de administrar – vivendo em meio a pressões externas e internas intensas, algumas vezes sentimo-nos débeis, impotentes, incapazes, sem horizontes e sem sonhos; fragilidades emocionais são comuns a um número cada vez maior de pessoas – segundo o novo relatório lançado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior prevalência de depressão da América Latina (11, 5 milhões de pessoas) e recordista mundial em transtornos de ansiedade (18,6 milhões de pessoas); sentimentos nocivos precisam ser revelados – sem abrir mão da discrição, precisamos encontrar interlocutores que tenham responsabilidade e sensibilidade para acolher os segredos do nosso coração de forma positiva.
Todas estas considerações nos remetem a Jesus, que objetivamente apresentou-se como resposta para as demandas mais complexas da existência: “vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt11:28). Jesus, como o maior conhecedor da natureza humana (Jo 2:25), é a única pessoa capaz de proporcionar uma saúde mental eficaz e duradoura (Mt 9:35, At 10:38). Mas, sendo a igreja continuadora de Sua missão na terra (At 1:8, Jo 17:18, Mt 28:18-20), somos convocados a ser uma comunidade terapêutica (Lc 5:29-32, Gl 6:1-5; Hb 12:13) comprometida com relacionamento, transparência, empatia, misericórdia, benignidade, instrução, oração, serviço, enfim, amor. Esta ação terapêutica concretiza-se através dos grupos de discipulado e das células, pequenas comunidades de cura espalhadas pela cidade, sob liderança de um cristão treinado, que fazem do afeto sincero um instrumento de libertação e cura.
Queremos e lutamos para ser UMA IGREJA ONDE NINGUÉM FIQUE SOZINHO!
No amor do Cristo Pedra Viva que nos salvou.
Pr. Jair Francisco Macedo
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